Ícone do site Grupo Semear

ANO NOVO – RESOLUÇÕES RENOVADAS?

Se você é como quase todo mundo que no início do ano traça metas e não consegue cumprir, Amilton lhe dá umas dicas de como reverter isso. Ainda dá tempo. O ano está só começando.

Todo início de ano a história se repete, o mesmo assunto é abordado em vários textos, objeto das mesmas mensagens, assunto das mesmas reflexões: O que desejamos para o ano que se inicia.

Ora, todos estamos já fartos de fazer, ouvir e ler sobre estas resoluções, a maioria dos textos de internet falam disso, textos motivacionais e elevados nos convidam a fazer as melhores resoluções, entra ano e sai ano e sempre nos pegamos fazendo, lendo e ouvindo as mesmas resoluções, os mesmos conselhos.

Mas por que chegamos ao fim do ano com a sensação de que foram apenas palavras jogadas? Por que continuamos com aquela sensação de impotência, de que a maioria das resoluções e/ou desejos simplesmente… não deu certo? Que são mais das mesmas palavras e ideias de sempre?

Bom, para sair dessa sensação de “mais do mesmo”, ou do velho papo de sempre, é necessário bem mais do que desejos, e bem mais do que normalmente fazemos.

Chamamos de resoluções de ano novo, mas isso é um erro, pois na maioria das vezes não são resoluções, são apenas desejos. Desejamos perder peso, trocar o carro, comprar uma casa, fazer uma viajem, conhecer alguém interessante e por aí vai.

Mas quase sempre, simplesmente não acontece! E nos pegamos no início do próximo ano fazendo as mesmas promessas, chamando os mesmos desejos de resolução, e o ciclo se repete, e se repete, ano após ano.

Em que parte disso tudo nós erramos a mão?

Bom, a resposta não é lá muito simples, e a maneira de corrigir também exige um certo sacrifício e disciplina.

Desejos são importantes, nos mostram no que nossa mente deve focar, mas eles habitam aquela região do imaginário onde ficam as abstrações, são utopias de nossas mentes a nos desafiar a realização, para que deixem de ser apenas sonhos.

Para transformar isso em uma possibilidade de sucesso, devemos traçar as rotas, definir objetivos, metas e estratégias para cumprir, é só assim que sonhos se tornam realidade.

Sonho é perder peso para se livrar daquelas gordurinhas indesejadas, meta é definir, de maneira realista, quanto eu quero perder e em quanto tempo, estratégia é subdividir isso em intervalos menores e gerenciáveis, e a rota para isso é o que fazer diariamente para cumprir a estratégia e chegar na meta.

Vamos dizer que eu queira perder 10 Kg este ano. Este é um sonho, que não irá ocorrer a menos que eu faça alguma coisa. Então começamos com a meta, de maneira realista, não adianta eu querer perder os 10kg em 2 meses, ou eu fico doente ou fico decepcionado, porque ou eu não vou conseguir ou vou fazer algo impensado e adoecer.

Então, 10kg em 10 meses, é uma meta realista, já tenho o tempo e a quantidade, já saí do terreno do sonho, a minha estratégia para isso será perder 1 kg por mês, e como vou fazer será a minha rota para isso ocorrer. Passar a fazer exercícios no mínimo 3 vezes na semana, por 1 hora de cada vez, com 30 minutos de corrida, e também cortar em 30% as porções de comida, ao invés de 3 colheres de arroz, serão 2, trocar o café da manhã na padoca por um iogurte e uma fruta, e vamos à luta.

Ou seja, peguei minha resolução e a transformei em um plano prático de execução. Minhas chances de sucesso aumentaram sensivelmente, é muito provável que chegue no início do próximo ano satisfeito comigo mesmo nesse quesito.

O mesmo para outros sonhos:

– Comprar um carro – traçar um plano para economizar o dinheiro para isso.

– Conhecer alguém interessante – também preciso de um plano para colocar em prática, onde e quando vou sair, vou com quem, fazer o que, etc.

Perceba que, ao tirarmos os desejos do terreno das abstrações, e fazer disso um plano de ação, conseguimos agir, temos como mensurar o progresso, e podemos decidir se adiantamos ou relaxamos um pouco a estratégia.

Com isso nossa vida fica sob nosso controle, e não mais ao acaso ou ao sabor dos acontecimentos, e com certeza no próximo ano, poderemos olhar para o ano que se encerrou com orgulho do que fizemos. Mesmo que não tenhamos atingido as metas, pelo menos estaremos mais perto do que estávamos no ano que se iniciou.

Então, vamos fazer acontecer?

 AMILTON DE SOUZA MACIEL

Sair da versão mobile