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O QUE APRENDI?

Oi pessoal! É um prazer poder escrever este texto e saber que, como você que está lendo, conseguimos passar vivos até agora por esta situação, para todos inovadora, enfrentando uma pandemia causada por um ente invisível aos nossos olhos – o vírus COVID19 – mas com grande poder de conviver conosco. Podemos ser uma boa fonte de alimento para ele, sobretudo se alguma parte do nosso corpo não estiver em perfeito equilíbrio.

Quando, no início do ano, começaram a circular notícias de um novo vírus não tínhamos ideia de como temos medo de morrer, mesmo sabendo que a morte é inevitável – com ou sem COVID19. Já sabíamos que a falta de saneamento básico mata; a fome mata; a corrupção mata; as drogas matam; a ignorância mata; a poluição mata; as guerras matam; a falta de atenção mata; o suicídio mata; o aborto mata. No entanto até agora, todos estes fatores causadores de mortes eram considerados como “normalidade”, apesar de serem uma barbaridade em pleno século XXI.

Mas algo mudou no enfoque da morte pelo COVID19.  A forma como os meios de comunicação divulgaram os problemas que antecedem a morte decorrente da contaminação pelo vírus, fez com que a nossa faculdade instinto – responsável pelo comando das reações automáticas para preservação da vida – trabalhasse a todo vapor. O medo da morte, aliado ao sofrimento que a antecede mostrado pela mídia, ativou a nossa faculdade imaginação, alterando a normalidade das causa-mortis descritas acima para uma ANORMALIDADE.

Passamos então, a aceitar a maioria das proposições apresentadas para nos livrarmos do COVID19. Seja por contaminação de uma grande carga viral, em que o nosso sistema imunológico não daria cabo deles, ou por uma baixa carga viral e a pronta reação do nosso sistema imunológico, neutralizando o poder multiplicador do vírus em nós. De qualquer forma tivemos um despertar e imaginamos:  Não quero morrer disso!

Todas as propostas apresentadas serviram para ampliar nosso aprendizado com fatos benéficos ou maléficos, por nós qualificados, e de uma forma ou outra, colaboraram para que superássemos os estragos causados pela atual pandemia. Dentre as proposições aceitas, a mais marcante para a maioria da população foi a quarentena, embasada no isolamento social. Através dele mudamos a maioria dos atos rotineiros até então, e como fato novo surgiu a convivência diuturna com aqueles comos quais nos confinamos.

Nesta nova forma de convivência, tivemos que dar mostras da nossa capacidade de adaptação a um novo meio, aonde foi necessário desenvolver ainda mais, ou não, nossa paciência, tolerância, criatividade,  inteligência, bem como o aceitar regras, o compartilhar, o perdoar, o coparticipar, o respeitar, o colaborar, a condescendência, a benevolência, a caridade, a higiene, a compreensão, o se adequar às novas tecnologias de comunicação – entre tantas outras coisas.

Como tudo passa e em breve voltaremos às atividades com maior grau de liberdade, nos cabe perguntar: “O que aprendi com esta nova situação vivenciada? Continuarei a ser um indivíduo reativo, me conformando com as opiniões alheias? Ou me tornarei um indivíduo proativo, apto a formar novas ideias e promover mudanças contínuas para o melhor?

Para ajudar em nossa resposta sugiro que escrevamos:

Três coisas que fazíamos antes desta pandemia…e vamos deixar de fazer.

Três coisas que fazíamos … e vamos continuar fazendo.

Três coisas que não fazíamos … e vamos passar a fazer.

E para finalizar, seria bom que periodicamente reavaliássemos as respostas acima, para melhor nos prepararmos aos novos desafios, que certamente virão.

NORBERTO GAVIOLLE

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