LITERATURA ESPÍRITA – OPINIÃO SEMEAR

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VIVER É A MELHOR OPÇÃO: A prevenção do suicídio no Brasil e no mundo
André Trigueiro
Ed. Correio Fraterno


Por que falar de suicídio? Porque o suicídio se tornou um problema de saúde pública, ao ponto de a Organização Mundial de Saúde defender que a comunicação aberta sobre o tema , exercitada de maneira responsável, pode contribuir na sua prevenção.
Até algum tempo atrás, se evitava a discussão do tema, sob o argumento de que a notícia de um suicídio encorajava outras pessoas a tomar a mesma atitude. Ocorre que doenças como a depressão, além de outras psicopatias têm elevado o número de suicídios a patamares alarmantes.
É oportuno lembrar que somente no Estado de São Paulo, a mortalidade por suicídio cresceu 30% de 2001 a 2014. Segundo a Fundação SEADE, no biênio 2001/2002, foram 4,3 suicídios por 100 mil habitantes, e no biênio 2013-2014, o índice passou para 5,6 por 100 mil habitantes.
É disto que trata o Autor nesta obra, destacando que o enfrentamento e a informação sobre o tema podem auxiliar pais, amigos e companheiros a identificarem os sintomas em alguém próximo. De outro lado, o auxílio e a abordagem direta, quando realizados de forma cautelosa e responsável, podem ser ferramentas eficazes para salvar uma vida.
O silêncio, nestes casos, só pode agravar a situação.

Glaucia Savin

ANIMAIS NA OBRA DE DEUS
Geziel Andrade


O assunto é bastante controverso, no Livro dos Espíritos, na questão 592: Se comparamos o homem e os animais em relação à inteligência, parece difícil estabelecer a linha de demarcação, porque certos animais têm, nesse terreno, notória superioridade sobre certos homens. Essa linha de demarcação pode ser estabelecida de maneira precisa?
Kardec recebe dos espíritos a seguinte resposta:
“ — Sobre esses assuntos os vossos filósofos não estão muito de acordo. Uns querem que o homem seja um animal, e outros que o animal seja um homem. Estão todos errados. O homem é um ser à parte...”
Em outro ponto desta mesma obra Kardec nos diz que sobre o tema ainda “há muitas coisas não reveladas que fazem parte dos mistérios de Deus”.
Porém, Erasto, responde, à Kardec, nas questões 597 e 598 que embora os animais tenham uma alma que sobrevive ao corpo, estes não guardam, após o desencarne, a consciência de si mesmos. E, afirma, categórico “Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.”
Na obra que lemos sobre o assunto, o autor, baseado em questões do Livro do Espíritos, traça um relato que culmina com a conclusão que o homem é o produto final da evolução passando pelo animal, ou seja, como ele mesmo diz: animalidade, humanidade, angelitude.
Não vamos aqui entrar no mérito do respeito e do amor que são dedicados aos animais, mas só gostaríamos de alerta-los para que, quando atraídos por obras como essa, antes façam um estudo aprofundado das obras de codificação.
Em alguns pontos do livro, as questões do Livro dos Espíritos são colocadas de forma incompleta que depois no final, encadeadas levam a uma conclusão bastante equivocada.
Tanto no Livro dos Espíritos, como no Livro dos Médiuns, nesse último através de Erasto, Kardec reconhece a inteligência dos animais, sua sensibilidade e também sua capacidade de retribuir o amor que os homens lhes dedicam, mas deixa claro de forma inequívoca que o homem é um ser à parte, porque ele tem faculdades que o distinguem de todos os outros e tem um outro destino.
Por isso, a gente não recomenda que enveredem por esse tema do estudo da espiritualidade dos animais sem antes estudarem a Obra do Codificador.

Regina Fagnoli

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