AS JANELAS ABERTAS PARA O EVANGELHO

Desde a primeira edição nossa Newsletter sempre trouxe uma indicação de leitura mas desta vez, vamos convidá-los a estudar conosco o Evangelho Segundo o Espiritismo. Batizamos o nosso projeto de EVANGELHO NA JANELA e abrimos as nossas janelinhas virtuais, pontualmente, às 20h00, todas as 2as,4as e 6as, por aqui: bit.ly/GrupoEspiritaSemear

Uma epidemia em escala global como essa nos ensina muitas coisas. A primeira é a fragilidade de cada um de nós e do mundo que nos rodeia. A pandemia, e a incerteza que ela gerou, abalou os mercados, derreteu as cotações das bolsas de todo o mundo, gerou o cancelamento de eventos e festas, colocou as empresas em home office e nos trancou nas nossas casas. Todas as urgências se tornaram pequenas diante do risco às pessoas.

Percebemos que construímos um mundo complexo, cheio de tecnologia e de relações complicadas, mas somos vulneráveis ao ataque de um vírus. Sim, uma criatura minúscula, nos colocou de joelhos! A Natureza ainda é maior do que nós, que pensávamos tê-la dominado.

Fomos todos aconselhados a nos manter em casa, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Voos foram cancelados, viagens adiadas e as pessoas tiveram que parar. Paramos e olhamos para nós mesmos, para o que é real nas nossas vidas e o que importa de verdade.

As crises e as provas não servem para nos fazer sofrer, mas têm caráter pedagógico nas nossas vidas. O que aprendemos ao superar uma prova? Se não aprendermos nada, já sabemos que vamos passar por outro desafio igual. E aí não adianta falar que “isso sempre acontece comigo”. Vai acontecer, até que aprendamos com a dificuldade.

O que aprendemos com a pandemia do COVID 19?

Aprendemos a nos ver na nossa verdadeira dimensão – de criaturas frágeis diante da Natureza e do mundo, vimos que estamos inexoravelmente conectados, não pelas redes sociais mas pelas teias da vida; percebemos que tudo o que acontece a um irmão na China, na distante província de Hubei, cuja capital é Wuhan, pode nos atingir. Com isto percebemos que pertencemos à mesma humanidade, quer sejamos chineses, italianos, árabes, americanos ou brasileiros. Nosso destino é comum.

E nessa loucura toda, aprendemos com os italianos a abrir as nossas janelas, a olharmos para quem mora sozinho no apartamento ao lado e nos lembramos das canções que nos unem por laços afetivos e ancestrais; canções que tocam os nossos corações e que nos lembram, na união de todas as vozes, que “andrá tutto bene”.

Fiel a esse aprendizado, abrimos nossas janelas para fazer o que sabíamos:  estudar e ensinar o Evangelho, fortalecendo nossos laços por meio de vibrações harmonizantes, compartilhadas com todos os que participam. A recepção dos nossos leitores e amigos não poderia ter sido mais empolgante: Vejam os números abaixo:

O que resta disto tudo, são as janelas escancaradas para que as vozes dos nossos irmãos de todo o mundo possam ser ouvidas, esquecendo as nossas origens, os preconceitos, a nossa língua ou as nossas crenças. Quem diria, mas a melhor lição aprendida foram as janelas abertas, sempre!

Se você já participa do nosso EVANGELHO NA JANELA, muito obrigado. Cada janela que se abre é um ponto de luz no Universo, auxiliando a Espiritualidade a compartilhar os nossos melhores sentimentos de esperança, empatia, solidariedade e amor com aqueles que estão solitários, doentes e aflitos. Juntos, formamos um colar de pequenas contas de luz que se unem por meio dos fios tênues dos nossos pensamentos. A soma das nossas vibrações fortalece as nossas intenções e não por outro motivo, Jesus nos ensinava a orar juntos.

Andrá tutto bene!

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